segunda-feira, 17 de março de 2014

RPSP- Isaias 21


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Isaias 21
Comentários de:  Koot van Wyk
No capítulo anterior, Isaías mencionou que as pessoas fugiram do rei da Assíria quando ele invadiu o Egito, na época governado pelos etíopes. Assim, houve deportações em massa tanto de egípcios quanto de etíopes. Quando os assírios tomaram Samaria também deportaram israelitas. Esta é a razão porque Isaías questionava no capítulo anterior a busca das pessoas por segurança e por um lugar seguro.

Neste capítulo três visões são apresentadas: uma contra a Media e Elão [Pérsia], a outra contra Edom e a última contra a Arábia. Isaías recebeu essas visões quando Acaz morreu e Ezequias se tornou rei de Judá.

Em seu tempo, Isaías era um especialista em assuntos mundiais, mas a sua capacidade vinha de cima. Os termos que utilizava eram: “Deus sabe”, “Deus diz:”; isto é, “a segurança está somente em Deus”. Nós sabemos que Satanás está em um “Grande Conflito” contra Deus. É por isso que Isaías diz: “Eu tive uma visão terrível”. O “traidor fora traído, o saqueador, saqueado” (v. 2), refere-se às ações de Satanás, quando um destruidor era saqueado por outro destruidor. É Satanás que leva as nações a atacarem e destruírem umas às outras.

A reação de Isaías a esta visão foi de choque (v. 3). O horror tomou conta dele e ele ficou tremendo (v. 4). Ele viu os medos e os persas  a colocar a mesa, comer e beber e, em seguida, os capitães e os seus homens lustrarem seus escudos (v. 5). Isaías viu a guerra. A visão assume proporções comparáveis ao “tempo do fim”: o Senhor pede ao guarda para que fique alerta nas torres e relate o que vê (v. 6-7). O vigia enfatiza que está fazendo o seu trabalho fielmente (v. 8). A vigilância aqui descrita é uma tarefa dada por Deus e não apenas mais uma tarefa militar de seres humanos.

O vigia vê cavaleiros montados e diz: “Caiu! A Babilônia caiu!” (v. 9 NVI). Isaías está vendo os medos e persas vindo tomar Babilônia, no tempo de Ciro. Há um tema relacionado com a “queda das cidades” em Isaías que é ligado à queda de Satanás, mencionada em 14:12-14, e também à futura queda da Babilônia mística que terá lugar no “tempo do fim”, que é mencionada em Apocalipse 18.

Nos dias de Isaías havia pessoas aflitas. Muitos israelitas foram deportados de Samaria pelos assírios alguns anos antes, sob permissão do Deus de Israel (v. 10). Em outra visão, o foco de Isaías voltou-se para Edom. A visão é de curta duração e Isaías ouve alguém gritando: “Guarda, quanto ainda falta para acabar a noite?” A questão real aqui é: Quanto tempo temos ainda que esperar antes da Vinda de Jesus? O vigia responde que a manhã está chegando e também a noite, o que significa que o fato esperado ainda não está no horizonte imediato, mas certamente acontecerá (v. 11-12) .

Neste capítulo Isaías teve mais uma visão, sobre a Arábia (v. 13-16). Os assaltos causados por tribos árabes na “Estrada Real” levaram a invasões assírias contra as terras árabes do sul. Além disso, o último rei do império babilônico se mudou para Temá para melhor controlar as tribos árabes. Então muitos fugitivos fiéis correram para Temá (v. 14) fugindo das espadas e arcos e do estresse da batalha (v. 15). Isaías exorta os habitantes de Temá para cuidar dos refugiados que fugiram da guerra (vv. 13-15). O Senhor disse que, em um ano, “o restante do número dos… valentes dos filhos de Quedar (as tribos árabes) será diminuto” (v. 16), o que de fato aconteceu.

Querido Deus,
Ajude-nos a fazer tudo que estiver ao nosso alcance para ajudar os refugiados e migrantes de guerra onde estiverem, em especial onde vivemos. Pedimos em nome de Jesus. Amém.

Koot Van Wick
Coreia do Sul

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