sexta-feira, 4 de julho de 2014

Consequência do pecado-Ezequiel 7

Lições de vida

Comentários Bíblicos - Ezequiel 7
Consequência do pecado

O profeta Ezequiel neste capítulo possui uma mensagem dura ao povo sobre a destruição, sobre o fim de Jerusalém pelos babilônicos. Explica o exílio como consequência do pecado de Judá e anuncia um castigo ainda maior e enfatiza o pecado social da humanidade – a injustiça, a insolência e a violência. (v.10)

Ao tempo em que estas profecias eram dadas a Ezequiel, relativas ao sítio e à queda de Jerusalém, em Babilônia, Jeremias ainda profetizava em Judá.Certamente, chegou aos judeus, tanto de uma quanto de outra parte, o teor destas profecias de ambos, que eram uma só revelação em essência, e nem com isso eles se arrependeram de suas más obras.

Deus havia alertado a Ezequiel de antemão que Ele não seria ouvido pelos judeus, apesar de tudo o que lhes dissesse proviesse dEle, e fosse a pura verdade. Porque Deus sabe que para haver arrependimento e conversão é necessário muito mais do que simplesmente ouvir a verdade, é necessário ter um coração contrito perante Ele, que odeie o pecado, e que trema da Sua presença, pelo Seu temor e da Sua Palavra, de maneira que Ele ache um caminho para poder se revelar aos nossos corações.  
 
 Como os judeus poderiam se converter ao Senhor enquanto seus corações estavam apegados às riquezas que eles haviam acumulado?

Estava apegado de tal forma, que nem sequer no sítio que estavam sofrendo, viram que ouro e prata não matam a fome, em tais circunstâncias, porque nada se pode comprar com eles, e nem sequer servir para pagar tributos a nações que pudessem lhes socorrer, porque estavam em aperto e incomunicáveis, de maneira que toda a fortuna que haviam juntado de nada lhes serviria, e não somente isto, passaria para as mãos de outros.

Por causa dessa riqueza do mundo eles haviam desprezado a celestial, e afastando-se dos caminhos retos do Senhor, vieram a viver na iniquidade. Então o dinheiro se lhes tornou em tentação e laço, que endureceu seus corações, preparando-lhes para a destruição (v. 19).

Até mesmo os adornos que usavam foram convertidos em soberba, lhes tornando orgulhosos, e fizeram deles imagens de esculturas para adorá-las (v. 20).

Então o Senhor permitiria que caíssem nas mãos de ímpios, e também que o Seu próprio templo fosse profanado, porque eles haviam se tornado indignos de entrarem na Sua casa e adorá-lO.

Nos dias da sua destruição eles buscariam a paz, mas não a paz que o Senhor dá, e por isso não achariam nenhuma paz (v. 25).

O Senhor agrada-se em dar a Sua paz, porque é um dos Seus atributos, é parte do fruto do Seu Espírito, mas não pode dar tal paz a quem vive na iniquidade, e que se recusa a se arrepender de seus pecados.

Jesus é o Príncipe da paz, e nos dá a Sua paz não conforme é dada pelo mundo, ou seja, pela ausência de dificuldades e tribulações. Ele nos dá paz em meio às aflições, quando O buscamos de todo o nosso coração, dispostos a tomar sobre nós o jugo da obediência que Lhe é devida.

Fazendo assim, sendo Seus imitadores, por sermos mansos e humildes de coração tal como Ele, acharemos por fim a Sua paz, porque agrada-se em dá-la aos que procedem de tal forma. 

Buscar meramente alívio de aflições, tal como os judeus fariam na hora da destruição que viria sobre eles, não significa buscar a paz de Deus, nem mesmo ao próprio Deus, porque é possível achar conforto e alívio que nos seja dado por Ele, para logo endurecer de novo o coração, pela falta de um verdadeiro arrependimento.
Pr Silvio Dutra

(adaptado)

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